"Não sou nem ateniense, nem grego, mas sim um cidadão do mundo." (Sócrates, escrito para a posteridade por Platão)

(Seguindo o post do Ice, lembrei-me desta frase na bela estação do Metropolitano da Cidade Universitária. Pelo menos tenho essa ideia. Mas não garanto a cem por cento que assim seja)

Hoje em dia toda a gente consegue ir de um antípoda a outro na maior. E no Mundial de futebol uma pessoa apercebe-se que isto produz efeitos espectaculares. O último que tive oportunidade de ver foi o de um mexicano a falar português na Alemanha.
Eu falando por mim gosto muito deste meu cantinho. E talvez devido às aulas de História sempre fiquei com alguma aversão aos espanhóis. É aqui uma coisa que vem cá de dentro. Mas é só quando penso em Espanha. Ou nos espanhóis. Mas quando estou com algum não começo a falar com eles com qualquer tipo de preconceito. A não ser que se revelem ser completamente parvos, mas isso também acontece com um português. Bem se calhar não estou a ser muito claro. Mas acho que se percebe minimamente. Espero…
Também acho delicioso quando dão alguma notícia na televisão, acerca de algum país que está com problemas, e Portugal se oferece para ajudar. Há sempre alguém que tem que dizer algo do género: “Isto está tão mal por cá e ainda vamos gastar dinheiro com os outros.” Ou então quando os nosso militares, que se fartam de trabalhar por cá, e são enviados para lá do sol-posto. É sempre: “Ah, podem morrer.” O que realmente para um militar de profissão é um risco que ele não pode correr. Ainda por cima porque são profissionais e à entrada não os avisam que podem morrer. Quanto muito podem conduzir um tanque nas paradas no dia de Portugal. Bem mais lógico… Gastar combustível de uma maneira muito necessária… Atenção! Tenho todo o respeito pelos senhores militares, marinheiros e aviadores. (Até porque daqui a uns tempos vou ao casamento de um, que deve ir estar cheio de convidados tropas, e convinha aqui fazer esta ressalva…)
Bem e é melhor não escrever muito mais que se não daqui nada aparece-me o SIS cá em casa e manda-me para um prisão secreta dos E. U. da A. algures no meio de um país de leste.

Queria aqui salientar que este post não espera ser lido com um tom completamente destrutivo mas sim altamente irónico. Se o que escrevi não é exactamente como o que pensei é por minha pura inépcia literária.