"Quem vive no convento é que sabe o que se passa lá dentro" (Marco Chagas / Provérbio)

Como alguns saberão, acho bastante piada a provérbios e dizeres populares. Não sei bem porquê, mas talvez seja por retratarem de uma maneira estranha cenas da vida real, e também porque nos provam que o povo sabe-a toda!! (os provérbios, que eu saiba, denominam-se de populares porque têm origem no povo, mas aplicam-se a todos os estratos sociais, o que é espectacular!)

Hoje, lá aprendi mais um que achei fenomenal. E quem mo ensinou?? Foi esse mito vivo dos comentários do ciclismo da TV portuguesa, o campeoníssimo Marco Chagas, durante o comentário da etapa de hoje do Tour. Gosto muito de ouvir os comentários dele que agora são na RTPn (a RTP do nuorte, mas que agora e notícias supuostamente, carago!), vê-se mesmo que o homem domina o assunto, e para além disso faz comentários úteis e interessantes, ao contrário da maioria dos comentadores desportivos da TV. Bem, e lá estava eu acabadinho de acordar de mais uma sesta, quando ele dispara este dizer popular, referindo-se a acontecimentos que tinham acontecido (belo pleonasmo, hein?) numa equipa de ciclismo, e cujos verdadeiros motivos eram pouco conhecidos da opinião pública.
Ora, andando eu numa faculdade apinhada de gaijas, mas com uma dimensão relativamente pequena em termos de população estudantil (mas grande em tudo o resto!! Santana, és GRANDE!), é muito frequente surgirem boatos e rumores acerca de n coisas, intrigas, e sabe-se lá que mais... e isto porquê? Porque a maioria da malta preocupa-se mais com a vida dos outros do que com a sua própria; mas como depois não sabem bem o que se passa, confabulam sem saber as coisas de fonte segura.

Para essa malta que não tem nada que fazer, sigam o conselho do shô Chagas: "Quem vive no convento é que sabe o que se passa lá dentro", e deixem-me acrescentar outro conselho do povo que também me é muito grato: "Cada macaco no seu galho"
Metam-se nas vossas vidas, ou como diria o Lauro Dérmio, put yourselves in your own vides!

P.S.
Este assunto não me afecta particularmente, mas achei por bem dissertar acerca dele.