"A curiosidade morreu de velha" (Popular)
A curiosidade... ui ui!
Será uma coisa boa?
Será uma coisa má?
Será uma coisa?
O que é uma coisa?
Quantas coisinhas tem uma coisa?
...
Peço desculpa por este devaneio.
O nosso povo diz, normalmente com tom prejurativo, que a sodona Curiosidade (cá para mim, tem nome de porteira. Já estou a imaginar a dona Curiosidade de avental, chinelas, lenço na cabeça, buço bem escuro, e voz esganiçada, de vassoura na mão a varrer um qualquer vão de escada) morreu de velha. Ora vejamos, morrer de velho não é normalmente uma coisa boa?? ou, pelo menos, menos má...?
Penso que seja menos mau morrer de velho do que morrer num salto de bunjee-jumping (ou lá como se escreve isto) em que o elástico se parte e damos com o chamado focinho no chão, não concordam?
Pronto, vou ser menos radical e dar um exemplo mais simples: não é menos mau morrer de velho do que ao volante numa estrada portuguesa numa colisão frontal com um azeiteiro que vem em contra-mão e que não tem Q.I. suficiente sequer para cortar batatas às rodelas, quanto mais para ter a carta?!?
Por isso penso cá eu comigo que a Curiosidade ter morrido de velha até foi uma sorte para ela, já que era uma cusca de primeira e metia-se na vida de toda a gente...!!
Juventude da minha terra (e da terra das outras pessoas também), vamos mudar isto, e passar a dizer que "a dona Curiosidade morreu de velha, mas devia ter ido logo à nascença, o raio da velha!"
(já há muito tempo que não alucinava tanto a escrever neste magnífico belogue. notou-se muito??)
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