"Não se ama alguém que não ouve a mesma canção" (Paixão - Rui Veloso)

Tenho de discordar deste pedaço desse épico do nosso paizinho do rock&roll, Rui Veloso.
Comecei a ligar mais à música aí por volta do 6º ou 7º ano, mas aí ainda não sabia bem do que gostava, ia ouvindo as coisas da moda (se fosse hoje em dia se calhar era ouvinte, mas não fã, dos Dzrt, ou sobremesa, para os amigos).
E à medida que fui conhecendo mais estilos, fui começando a dirigir os meus gostos, como acontece com toda a gente penso eu. Ora, os meus gostos desenvolveram-se (não me perguntem porquê, acho que ninguém sabe explicar muito bem porque gosta mais de determinado estilo de música) mais para os lados pesaditos da musica, influenciado pela minha banda de eleição, que para quem ainda não sabe qual é, que fique aqui imortalizado na terra dos 3 w's, Metallica. (e sei que o Dr. Shubi também partilha este gosto comigo, apesar de ele não ser tão fanático como eu).
No entanto, também por motivos que não sei explicar, nunca fui daquela malta que anda toda de preto, e cheio de pulseiras de espetos e acessórios desse tipo comprados em lojas de veterinária. Normalmente sou o ponto branco neste tipo de concertos... e sendo assim, digamos que aquelas metaleiras todas não me despertam o mínimo de atenção. Se o shô Rui tiver razão na sua cantilena, estou feito ao bife!!
A minha sorte é que algures pela mesma altura comecei a tocar guitarra, e a vontade de tocar vários estilos abriu-me os horizontes e gosto muito de ouvir vários estilos completamente diferentes de música, mas não fico sem ouvir umas guitarras com distorção por muito tempo. Agora pergunto-me, será que isto me iliba e posso ter sorte com alguma cachopa que não pertença à espécie metaleira gadelhuda com botas de biqueira de aço e pulseira com espetos??? Espero que sim...
E Rui, se estás a ler isto, espero mesmo que estejas completamente enganado!! (tu e o teu amigo Carlos Tê que faz as letras, se calhar devia ter dirigido o post a ele...)