3 gajos. 3 benfiquistas. 3 irmãos de armas. 3 futuros vencedores do Nobel. talvez não. de toda a maneira os maiores.

segunda-feira, abril 24, 2006

"Não sei porque é que nada acontece / É sempre a mesma vida, sempre o mesmo stress" (in Arrefece - Mesa)

É o que sinto nestes dias que antecedem um exame, especialmente um exame oral (que se tudo correr bem será o último exame oral do curso!!).

Realmente nestes dias em que, por motivo de força maior (leia-se, el exame), ficamos em casa o dia todo, a olhar para letras pretas em fundo branco que se juntam em palavras, que por sua vez se juntam em frases, e que acabam numa sinfonia de parágrafos que por vezes soam fora de tom (ou serei eu que estou fora de tom??)

São dias em que nada acontece, é:
Sempre a mesma vida,
sempre o mesmo stress,
sempre esta rotina,
que tanto me entristece.

E depois há ainda o maior problema de todos que, estou certo, já aconteceu com a maioria de ustedes: é que é nestas alturas que me lembro de inventar tudo e mais alguma coisa para fazer, e o tempo acaba por voar, e do plano de estudo a milhas ficar... (hoje está-me a dar para a rima fácil) ou seja, há duplicação do stress porque o exame se aproxima e mais um dia se perdeu, e porque em vez de o dia ter sido perdido a estudar, foi perdido a "pensar na morte da bezerra" como diz o sábio povo.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Os exames, particularmente os orais, têm a capacidade de despoletar em nós, alunos, o mesmo tipo de pensamentos e reacções. No início, há uma (pseudo) sofreguidão pelo estudo, qualquer coisa tão estranha, que chega a levar, mesmo o mais desorganizado, a fazer um plano de estudo, dividindo criteriosamente a matéria pelos dias de "stress" que se seguem. E é "stress" porque nunca cumprimos o plano, porque a inércia suplanta o magnetismo dos livros e, essencialmente, porque quanto mais perto está o exame, menos tempo há para estudar o que está em atraso, mais intensos são os nervos e, consequentemente, mais incapacitados estamos de nos concentrar. E, no fim, no último ou no penúltimo dia, tudo acaba numa moralização repetitiva e mordaz: "és sempre a mesma coisa".

É, de facto, uma "rotina"; e, realmente, "entristece"; é que os dias sem estudar até podiam ser divertidos, mas aquele livro atormentador ao nosso lado coarcta todas as hipóteses de uma distracção sã.

Parabéns, foste mesmo ao encontro do que é a vida antes de um exame oral...

2:04 da manhã

 
Anonymous Anónimo said...

e sao tantas as bezerras q morrem nessas alturas!!:P

6:36 da tarde

 

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